Abstract
O artigo aponta um acontecimento midiático inédito: em 2022 dois filmes dirigidos e atuados por pessoas negras chegaram ao mainstream, Medida Provisória, de Lázaro Ramos, com 500 mil espectadores e Marte Um, de Gabriel Martins, o indicado brasileiro ao Oscar. Obras distintas em termos estéticos e de objetivos, ambas apontaram caminhos, construindo visualidades contra hegemônicas sobre as populações pretas e pobres do país, e dialogaram com público e crítica. A partir de um rápido exame sobre a presença negra no cinema brasileiro, da experiência diversa de seus realizadores, apontamos como a construção dos filmes estabelece, na forma da distopia ou da vida comum, outros lugares e imagens, num gesto político de recusa da violência.
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