Abstract

Neste artigo articulo questões sobre memória, patrimônio, poder, meio ambiente, segregação urbana e desigualdade, a partir da etnografia realizada de setembro de 2007 a dezembro de 2008, no bairro Lomba de Pinheiro, no limite leste da cidade de Porto Alegre – RS, em pesquisa defendida como dissertação de mestrado no PPGAS, UFRGS em 2009. Esta pesquisa visou compreender e interpretar as práticas cotidianas, as formas de agência e as configurações de memória dos moradores da Vila Elo Dourado, na parada 6 da estrada João de Oliveira Remião. A partir das múltiplas observações ali realizadas, coloco algumas questões sobre as práticas e discursos de atores diversos. Tento pensar estas questões a partir das noções de comunidades de interpretação e esferas éticas trabalhadas por Roberto e Luis Roberto Cardoso de Oliveira. Busco também refletir sobre um aspecto específico dos processos contemporâneos de constituição de patrimônio que se mostrou relevante no meu campo de pesquisa, a chamada “questão ambiental”, tal como tratada por José Sérgio Leite Lopes, e a tendência crescente de preservação e conservação dos chamados “ambientes naturais”, inclusive em contextos de expansão da cidade construída.

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