Abstract

Neste artigo visamos discutir as tensões existentes entre a formação dada pelo curso de Ciências Sociais, consubstanciadas no currículo, e as demandas do exercício profissional, tendo em vista a realidade do mercado de trabalho. Embora os cursos sejam orientados em sua maioria para a formação do pesquisador, o efetivo exercício do profissional se dá no campo do magistério de ensino médio. Fica, então, desde sempre um problema ainda não resolvido: um déficit na formação do professor e uma frustração da expectativa de ser um pesquisador. Sugerimos então uma revisão profunda do curso e das habilitações existentes. Quanto à formação docente, uma das habilitações possíveis, apresentamos uma análise preliminar da formação do professor em nível de graduação e pós-graduação a partir da discussão das relações entre o bacharelado e a licenciatura na formação de professores de Sociologia para o ensino médio, tomando como exemplo o caso da USP. Outra referência é a formação que ocorre na Pós-Graduação, na qual se amplia o divórcio entre pesquisa e ensino, aprofundando os problemas de formação de professores: desintegração, hierarquização, desproporção entre os cursos, resultando na formação deficiente de professores.

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