Abstract

As músicas como integrante do campo literário vêm desempenhando papéis fundamentais nos contextos sociais ao longo da nossa história e, evidentemente durante o período da ditadura militar, consolidada em 64, construiu uma grande força das massas populares dando voz ao que foram censurados. Apoiando-se às fundamentações no contexto de luta e resistência no campo literário, hoje ela torna mais necessária em vários meios sociais, no caso deste trabalho no ambiente escolar. Essa evidencia é notória quando tomamos como base o PPP da escola Carlos Marighella. Nesse caso específico, é importante destacar e analisar as músicas nesse contexto partindo do pressuposto que esta escola está em uma área de Reforma Agrária do MST, as músicas trazem um peso muito forte da pedagogia que rege o movimento no campo político, ideológico e cultural, isso entrelaçados no campo literário e na construção da identidade e resistência camponesa. Neste contexto, a produção artístico-literária no âmbito pedagógico que teremos como foco de análise, destacamos “Canções que lutam” uma cartilha de canções que buscamos analisar a partir de fragmentos de algumas músicas evidencias de resistência a partir das concepções de Bosi (2002) de olhar as canções como forma de se contrapor a outras forças de opressão e violência que acontecem com os sujeitos do campo, tudo entrelaçado ao que a escola tem como proposta materializada em seu PPP.

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