Abstract

Entre 2018 e 2019, foi aprovada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), prevista para entrar em vigor no ano de 2022. A despeito dos avanços voltados para todos os níveis de ensino, não se pode negar as diversas contradições que permearam a elaboração desse documento, bem como suas implicações, tal qual a proposta do Novo Ensino Médio pautada pela Lei 13.415/17. Baseado nisso, este artigo tem o objetivo de analisar a construção de sentidos que se processam em relação ao ensino de língua portuguesa na BNCC, especificamente na etapa do Ensino Médio. Para tanto, recorreu-se aos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso materialista, ancoradas em autores como Orlandi (2017; 2020), Pêcheux (2014a; 2014b) e Maldidier (2003). O arquivo de análise abrange o recorte de treze sequências discursivas retiradas da seção do Ensino Médio, no Capítulo 5.1.2. Língua Portuguesa, em cujo bojo são trazidos sentidos próprios ao ensino de língua. Em análises, observou-se, sobretudo, que os sentidos de língua tomam como noção a perspectiva enunciativo-discursiva, de modo a considerar o ensino através dos campos de atuação social e a demanda das transformações linguísticas contemporâneas.

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