Abstract


 
 
 
 No Renascimento, o emprego de arcos quartelados e de abóbadas de caixotões constituiu um recurso marcante na arte e na arquitetura, dada a sua associação sugestiva à arte e arquitetura romanas. Em Coimbra, João de Ruão será um personagem fundamental na divulgação destes novos elementos formais no âmbito da produção de peças de arquitetura específicas. Na sua senda, Diogo de Castilho irá aplicar abóbadas de caixotões nas igrejas dos novos colégios (Graça, S. Jerónimo) afirmando a cidade do Mondego como um importante foco da arquitetura portuguesa do Renascimento. Uma questão importante será a definição de uma formulação “canónica” para essas abóbadas que tenderão (em finais do século XVI) para a conformação de um número ímpar de fiadas, com a afirmação de uma cadeia central de caixotões – uma evolução que replicava o que sucedera em outros contextos artísticos, mais “centrais”, da Europa, como a própria Itália.
 
 
 

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