Abstract

O artigo analisa a percepção dos agentes comunitários de saúde (ACS) sobre o desempenho de suas atividades no contexto de implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte em Altamira-PA. Essa obra intensificou os processos econômicos e sociais e evidenciou os desafios do trabalho comunitário. Através de grupos focais e questionários aplicados aos ACS, em 2015, analisamos a percepção dos ACS que trabalham na região impactada pela usina sobre: o reconhecimento e satisfação com seu trabalho; a identificação de áreas de risco e de famílias expostas à situação de riscos; as dificuldades encontradas durante as visitas domiciliares; e os impactos nos indicadores de saúde trazidos pelo empreendimento Belo Monte. O artigo pretende contribuir na proposição de estratégias futuras que fomentem a melhor incorporação desses agentes no processo de identificação e mitigação dos impactos causados por grandes empreendimentos, dada a sua proximidade e experiência cotidiana com os problemas da cidade e de seus residentes.

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