Abstract

O presente artigo tem por objetivo pensar as possibilidades de construção narrativa sobre afro-paranaenses em instituições museais, especialmente o Museu Paranaense, a partir de referências da museologia e historiografia, com destaque para textos e ligados à Nova Museologia e historiografia do Pós-Abolição. Para tal, analisa-se ações museais promovidas pelo Museu Paranaense, em especial a exposição “Ante ecos e ocos”, concebida em 2022 a partir do processo de curadoria compartilhada. Uma vez que se avalia a capacidade da instituição em abordar temáticas relativas a trajetória de afro-paranaenses, também apresenta um leque de ações teóricas e práticas que fazem, ou deveriam fazer, um elo mais sólido entre instituição museal e sociedade, na busca por tornar a instituição pública não apenas mais ativa junto à comunidade ao qual pertence, mas aberta dessacralização cultural.

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