Abstract
O artigo discute os efeitos da reemergência da direita conservadora no Brasil na Educação, a partir das denúncias de três livros de literatura para crianças, considerados inadequados ao público infantil e juvenil em função de sua temática. Para isso, são consideradas duas abordagens antagônicas no campo da leitura: a primeira é a que afirma, na perspectiva radical-liberal, que é o leitor que daria sentido ao texto, lendo a si mesmo e à sua história nos livros de literatura; a segunda atribui ao texto a significação da narrativa, cabendo ao leitor, a partir de suas condições objetivas e subjetivas de leitura, sua interpretação. Conclui que a tutela das leituras literárias escolares integram projeto maior de controle e de apagamento de visões de mundo divergentes às políticas conservadoras, independentemente das operações de leitura.
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