Abstract

As fachadas que serão abordadas no presente artigo se referem ao período do final do século XIX aos anos 30 do século passado, fase da transição da economia rural para a urbana, do agrário para o industrial e da monarquia para a república. Ao observar a iconografia da época, a mudança ocorre através de elementos da arquitetura que alteram a linguagem e a tipologia das construções sem, no entanto, alterar o ritmo visto que nos centros históricos a herança urbana dos lotes estreitos do período colonial o fazia permanecer. Como as fachadas fecham o espaço urbano da mesma forma que as paredes delimitam internamente os ambientes, essas o fecham em um ritmo constante gerando espaços onde é usual perceber efeitos compositivos como a repetição, a translação, a simetria e o espelhamento de elementos. Nas ruas e avenidas as alterações de fachadas se darão mais pelas esquadrias e adornos do que pela escala e proporção das mesmas.

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