Abstract
O presente artigo objetiva investigar se existe uma relação entre língua inglesa e pessoas LGBTQIA+ brasileiras e qual poderia ser sua caus e possíveis efeitos. Utilizando como fundamentação, textos como os de Louro (1997), Santos (2019), Silva (2023) e Miskolci (2017; 2023) apresentamos uma discussão que envolve aspectos socioculturais, políticos e educacionais, por exemplo: como a língua inglesa pode interferir em questões de identificação e representatividade para as pessoas queer; mecanismos/agentes que promovem a língua inglesa; a importância das chamadas “divas do pop”; e a necessidade de refletir sobre o ambiente escolar enquanto espaço de contato entre diferentes pessoas de diferentes sexualidades e gênero, afetando diretamente a todos que ali circulam. Para tal, além do percurso teórico citado, realizamos uma pesquisa de campo com base no modo quanti-qualitativo por meio de um formulário, via Google Forms, contendo um questionário direcionado para pessoas de 17 a 30 anos que visava coletar suas percepções acerca de quesitos centrados em língua inglesa e sexualidade e, graças a este, obtivemos resultados que se aproximam de nossas hipóteses sobre o tema, atestando, principalmente, a grande influência da música para a relação analisada.
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