Abstract

Este artigo tem por objetivo refletir sobre a recepção de Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa (1908-1967), por Paulo Mendes Campos (1922-1991), no contexto das crônicas, no qual chamaremos, neste trabalho, de “recepção de primeiras horas”, feito em contexto de divulgação em periódico, na conhecida Revista Manchete, em 13 de Outubro de 1956, na Coluna “Conversa Literária”, nº 234. Trata-se da crônica “Grande sertão: veredas (João Guimarães Rosa)” (1956). Ressaltaremos, nesta interpretação realizada no mesmo ano de publicação do romance, sua particularidade artística, assim como analisaremos sua leitura que enfatiza os elementos internos à narrativa de Guimarães Rosa, isto é, a interseção entre o universal e o moderno no pensamento do personagem Riobaldo. Além disso, para o comentário da leitura do romance rosiano por Campos, dialogaremos com outros intérpretes da obra do escritor mineiro, quanto ao que estamos considerando como primeira recepção, como Alvarenga (1956), Candido (1956 e 1957), Milliet (1959) e Proença (1958).

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.