Abstract

Desafiando as categorias da historiografia literária, a poesia espanhola do século XVIII circulou por zonas estéticas que pareceriam, à primeira vista, antagônicas na busca de uma linguagem capaz de exprimir o impulso renovador das ideias ilustradas que a permearam, levando-as, por vezes, ao limite. Neste artigo, buscamos articular estas tensões a partir da análise de alguns poemas eróticos escritos por três dos autores mais relevantes do período: Juan Meléndez Valdés, Félix María Samaniego e Nicolás Fernández de Moratín. A liberdade conferida pela matéria erótica mostra o vigor da poesia espanhola setecentista não apenas do ponto de vista formal, fundindo vertentes à primeira vista diversas, mas também habitando perigosamente a zona intersticial entre o mundo ansiado da ordem da razão ilustrada e seu inverso monstruoso.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.