Abstract
O presente artigo discute os mecanismos de controle e punição que perpassam uma lógica de investimento biopolítico na vida. Tal lógica engendra jogos de poder e discursos que marcam os corpos e as liberdades de determinadas populações. Parte-se de um estudo genealógico realizado a partir de materiais provenientes de grupos focais, com jovens em situação de prisão, e da análise dos comentários públicos de matérias jornalísticas do site G1 - Portal de notícias da Globo, relacionados ao campo penal. Os jovens do grupo focal denunciam jogos de saber-poder que os expõem a uma vida matável e desinvestida. O tensionamento dessas linhas interconectadas se tornam potentes para que se pensem novas possibilidades de atuação ética política. Ressalta-se assim a importância de pensar o campo penal para além do ato ou da pena, como um fenômeno isolado, para colocar em questão um problema social.
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