Abstract

Este artigo pretende estudar a presença do passado na poesia do escritor pernambucano Paulo Azevedo Chaves, tendo como foco o homoerotismo masculino. Objetivamos reconhecer de que modo o poeta repensa a homossexualidade por meio da intertextualidade, lançando mão do tempo pretérito para abordar questões atuais. Para tanto, analisaremos poemas presentes nos livros Nu cotidiano (1988) e Os ritos da perversão e outros poemas (2012). Inicialmente, investigaremos os textos que recuperam personagens da história, promovendo um encontro entre tempos e gerações distintos. Em seguida, discutiremos acerca dos poemas que retomam criticamente o cânone universal, com o intuito de ressignificar o amor entre dois homens.

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