Abstract
O aumento expressivo do número de idosos é um acontecimento global, que vêm ocorrendo de maneira constante. Dados remontam que essa população se aproximará de 2 bilhões de pessoas até 2050. Associado a esse crescimento, sintomas depressivos e a depressão, propriamente dita, revelam preocupação com uma epidemia incidente, principalmente no grupo etário dos idosos, que costumeiramente negligencia os sintomas com a crença de serem inerentes ao processo natural do envelhecimento. O presente estudo é uma revisão integrativa da literatura e teve como objetivo demonstrar a importância da atenção primária à saúde na detecção de sintomas depressivos em idosos, conhecer os agravos relacionados com os sintomas, identificar o melhor instrumento para detecção precoce da problemática e descrever as terapêuticas empregadas nos idosos com sintomas depressivos. A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas SCIELO, LILACS e BIREME, incluindo trabalhos publicados entre 2011 e 2019, em língua portuguesa. A seleção dos estudos, extração de dados e validação foram realizadas de forma independente por dois autores, obtendo amostra de 37 artigos. Constatou-se, através dos dados analisados, os principais métodos utilizados para rastreio dos sintomas depressivos, comorbidades mais associadas relatados na literatura e os principais métodos abordados para tratamento. Assim, foi possível estruturar de forma sistemática os relatos mais recentes da problemática na atenção primária à saúde e lançar base para elucidação, escolha e possível padronização dos métodos de rastreio.
Highlights
O aumento da população idosa é um acontecimento global constante, que vem ocorrendo como reflexo de melhoria na qualidade de vida (Magalhães et al, 2016; Souza; Ferreira, Santos, Oliveira, & Andrade, 2017; Medeiros, Coura, & Ferreira, 2017)
Desta forma, este estudo visou demonstrar a importância da atenção primária à saúde na detecção de sintomas depressivos em idosos, no período de 2011 a 2019, conhecer os agravos relacionados com os sintomas, identificar o melhor instrumento para detecção precoce da problemática e descrever as terapêuticas empregadas nos idosos com sintomas depressivos
Avaliação do déficit cognitivo e sua relação com características sociodemográficas, com condições de saúde e com o estilo de vida de pessoas idosas atendidas na Atenção Básica no município de Jacareí, São Paulo
Summary
O aumento da população idosa é um acontecimento global constante, que vem ocorrendo como reflexo de melhoria na qualidade de vida (Magalhães et al, 2016; Souza; Ferreira, Santos, Oliveira, & Andrade, 2017; Medeiros, Coura, & Ferreira, 2017). Nessa realidade de envelhecimento populacional, dilemas de saúde que atingem os idosos, como as doenças crônicas, ganham mais destaque (Hellwig, Munhoz, & Tomasi, 2016; Silva et al, 2017; Rêgo et al, 2017). Esse dilema necessita de estudos e aprimoramentos constantes, visto que os profissionais da área da saúde, em especial os da atenção básica, devem prevenir, identificar, diagnosticar, tratar e encaminhar as pessoas idosas que apresentarem qualquer alteração que remontem sintomas depressivos (Magalhães et al, 2016; Soares, Silva, Santos, & Silva, 2017; Rêgo et al, 2017), pois afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa idosa (Silva et al, 2017; Abrantes et al, 2019). Desta forma, este estudo visou demonstrar a importância da atenção primária à saúde na detecção de sintomas depressivos em idosos, no período de 2011 a 2019, conhecer os agravos relacionados com os sintomas, identificar o melhor instrumento para detecção precoce da problemática e descrever as terapêuticas empregadas nos idosos com sintomas depressivos
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