Abstract
A região da Luz, centro de São Paulo, constitui caso significativo de disputa pela produção do espaço: renovações urbanas e parcerias público-privada (Estado, agentes construtores e financeiros). O preço da construção (valorização e capitalização) estrutura a urbanização e se realiza como um conjunto de pressuposições que pretendem identificar a região da Luz a outras mais valorizadas da cidade. O produto imobiliário decorrente é aquele que responde a uma determinada “vocação”. Movimento da natureza da renda cuja capitalização se manifesta como aumento do preço, deslocando-se da valorização decorrente da exploração imediata da força de trabalho. Resulta uma marcha que estende relações de produção de condomínios fechados para a cidade, conflitos do privado ao público. Uma “condominialização”, que tende à generalização da propriedade privada e da renda. Uma luta de classes socioespacial.
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