A partir de meados do século XIX, os termos singulares passaram a ter um papel crucial na filosofia da lógica e da linguagem. Esse artigo se debruça sobre alguns problemas envolvendo termos singulares em cinco autores: Frege, Russell, Strawson, Kripke e Kaplan. Busco aqui, primeiramente, compreender de que modo a lógica desses filósofos está em consonância ou não com sua filosofia da linguagem no que diz respeito aos termos singulares. Como argumentarei no presente artigo, há três filósofos em que há uma dissintonia entre lógica e filosofia da linguagem: Frege, Strawson e Kaplan. No caso de Frege, analiso a proposta de Lehmann de uma lógica da filosofia da linguagem e concluo que ela é bastante adequada à visão fregeana. Nos casos de Strawson e Kaplan, defendo que as propostas existentes na literatura são inadequadas, e proponho uma alternativa de lógica da filosofia da linguagem para cada um desses dois filósofos. Por fim, proponho uma combinação de três tipos de lógica, de modo que tal combinação acomodaria grande parte das filosofias da linguagem quanto aos termos singulares dos cinco filósofos aqui tratados. Essa solução, além disso, dá conta de alguns problemas concernentes ao uso de nomes próprios em contextos ficcionais, algo que as abordagens dos filósofos acima listados deixam a desejar.