A ativação de um arquivo prescinde o conhecimento da história das instituições que os produziram. Foi no sentido de capacitar os arquivos da Escola boveriana, ao trabalho de historiadores e demais pesquisadores, que desenvolvemos nossa pesquisa. Dessa maneira, pensando na trajetória dos atores e cenários referentes ao recorte proposto sob a luz das preocupações e métodos da arquivologia, pudemos dar os primeiros passos em direção ao pleno funcionamento dos serviços arquivísticos das instituições sede – Museu de Anatomia Humana do ICB-USP (MAH) e Departamento de Cirurgia da FMVZ- USP (VCI) – que guardam os vestígios materiais da Escola boveriana. É certo que ainda estamos apenas começando a ter contato com esse vasto conteúdo material, mas é possível afirmar que já existe o mínimo de tratamento e conhecimento processual arquivístico para dar suporte às pesquisas que pretendam utilizar os arquivos aqui trabalhados.
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