A cebolinha é uma hortaliça folhosa altamente perecível, a intensa perda de água e a rápida deterioração lhe confere uma conservação de poucos dias, sendo necessário o uso de técnicas capazes de prolongar a sua vida útil pós-colheita. Desse modo, objetivou-se com a realização do presente trabalho avaliar a influência das condições de armazenamento sobre a vida útil pós-colheita da cebolinha. Adotou-se um experimento com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 6x9 em parcelas subdivididas com três repetições, nas parcelas foram alocadas as condições de armazenamento e na subparcela os períodos de avaliação, sendo cada unidade experimental constituída por um maço com 24 folhas. As condições de armazenamento foram: sem hidroresfriamento e sem embalagem, sem hidroresfriamento e embalagem plástica, sem hidroresfriamento e PVC, hidroresfriamento sem embalagem plástica, hidroresfriamento e embalagem plástica e hidroresfriamento e PVC e armazenados a 10±2 ºC. Foram armazenadas por 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 dias consecutivos. Foram avaliadas vida de prateleira, perda de massa fresca, teor relativo de água, clorofila total e carotenoides. Observou-se na embalagem plástica e filme PVC, independente do pré-resfriamento, menor perda de massa e aumento de 16 dias na vida de prateleira. O teor relativo de água foi influenciado pelas condições e o tempo de armazenamento. O teor de clorofila das folhas reduziu ao longo dos dias de armazenamento à 10 °C, independentemente do tratamento. O hidroresfriamento associado às embalagens e a temperatura de armazenamento foram eficientes em reduzir, temporariamente, a degradação da clorofila e o teor de carotenoides. Dessa forma, recomenda-se a adoção de embalagem plástica ou filme PVC associado ao hidroresfriamento por 30 minutos, como alternativa para prolongar a vida pós-colheita das cebolinhas.