O presente estudo tem o objetivo de fazer uma análise diante das características físicas e químicas dos radiofármacos, bem como suas aplicações no método de medicina nuclear, através de uma revisão de literatura que selecionou 14 artigos completos, nos idiomas inglês e português, publicados de 2016 até 2020. Os radiofármacos são elementos radioativos, que possuem na sua composição interna um radionuclídeo e são utilizados na Medicina Nuclear para fins de diagnóstico e terapia de várias doenças. Possuem algumas características muito importantes para que sejam escolhidos para a utilização no que se diz respeito ao processo de diagnóstico por imagem, já que, essas substâncias precisam ter um tempo de meia-vida muito curtos para que sejam usados na clínica diagnóstica, outros aspectos físicos e químicos devem ser analisados como o modo de decaimento (alfa, beta ou gama), emissão de energia e condições de temperatura e umidade. Precisam ser preparados de acordo com normas rigorosas de controle e qualidade de processamento, para que assim, possa assegurar que as doses de radiação que o paciente recebe sejam mínimas e o resultado esperado seja eficaz. São diversos tipos de exames que se utilizam radioisótopos, como a PET-Scan, a cintilografia de perfusão miocárdica e pulmonar, cintilografia renal, cintilografia óssea, entre outros. Portanto, a correlação existente entre os radiofármacos e a medicina nuclear desencadeiam um importante passo para a área médica nos tempos atuais, por ser capaz de diagnosticar doenças complexas de forma precoce utilizando um nível de radiação baixo.