OBJETIVO: analisar comparativamente a mudança em types e tokens e na taxa de type/token em crianças, de ambos os sexos, entre 18 e 36 meses, falantes nativos do português brasileiro, quanto à classe gramatical e à medida total e segmentar. MÉTODO: foram gravadas e transcritas as falas de 60 crianças com desenvolvimento típico de linguagem em atividades lúdicas com as mães ou professora. A seguir, efetuaram-se os cálculos da taxa de type/token (TTR) e de types e tokens (ty/to), na forma total e segmentar, com sua distribuição em classes gramaticais. Os resultados foram analisados estatisticamente, por meio dos testes t-student e análise de variância (ANOVA). RESULTADOS: o número de types e tokens totais apresentou vantagens sobre o segmentar em termos de descrição de classes gramaticais e na diferenciação estatística das faixas etárias de 18, 24 e 32 meses. Evolutivamente substantivos surgem primeiro do que verbos, advérbios e adjetivos e demais classes gramaticais que se completam até 32 meses. CONCLUSÃO: não houve diferença estatística quanto ao gênero. A análise isolada dos types e tokens é mais efetiva do que a divisão dos mesmos (TTR), tendo validade estatística na diferenciação das faixas etárias de 18, 24 e 32 meses. O número de types e tokens segmentar é menos efetivo na descrição gramatical considerando faixa etária e gênero.
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