Pig Deep-litter Research Articles

Mineralização do carbono da palha de aveia e dejetos de suínos aplicados na superfície ou incorporados ao solo

A mineralização do C de dejetos de suínos e de palhas de cereais é um processo ainda relativamente pouco estudado no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a mineralização do C da palha de aveia, dos dejetos líquidos de suínos e da cama sobreposta de suínos, aplicados na superfície ou incorporados em um Argissolo Vermelho distrófico arênico, em condições de laboratório. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições dos seguintes tratamentos: solo; solo + palha incorporada; solo + palha em superfície; solo + cama sobreposta incorporada; solo + cama sobreposta em superfície; solo + dejetos líquidos incorporados; solo + dejetos líquidos em superfície; solo + palha + dejetos líquidos incorporados; e solo + palha + dejetos líquidos em superfície. Durante 80 dias de incubação, a emissão de CO2 foi medida continuamente. Ao final desse período, observou-se que foram mineralizados 59 % do C dos dejetos líquidos e apenas 23 % do C da cama sobreposta. A incorporação dos materiais orgânicos ao solo não resultou em maior mineralização do C, quando comparado à permanência desses na superfície do solo. O N amoniacal, aplicado com os dejetos líquidos de suínos, não aumentou a mineralização do C da palha de aveia.

Emissão de dióxido de carbono após aplicação de dejetos líquidos e cama sobreposta de suínos

O objetivo deste trabalho foi avaliar a emissão de dióxido de carbono, após a aplicação ao solo de dejetos líquidos e cama sobreposta de suínos, na presença de palha de aveia, com e sem incorporação ao solo. O experimento foi conduzido em Argissolo Vermelho distrófico arênico. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação ou não de dejetos líquidos e cama sobreposta de suínos sobre palha de aveia, com e sem incorporação ao solo. Após a aplicação dos tratamentos, iniciou-se a medida da emissão de CO2, continuamente, pelo período de 120 dias. A incorporação dos dejetos de suínos e da palha ao solo aumenta a emissão de CO2 para a atmosfera, em comparação à distribuição desses materiais orgânicos na superfície do solo. A aplicação conjunta dos dejetos líquidos e da cama sobreposta de suínos com a palha não aumenta a emissão de CO2 para a atmosfera, o que indica que esses materiais orgânicos não favorecem a mineralização do carbono presente na palha de aveia.

Occurrence of mycotoxins in straw used in pig deep litter systems in Australia

Mycotoxins are secondary metabolites produced by fungi under certain stress periods (Smith and Seddon 1998). When ingested, mycotoxins cause insidious losses, ill thrift and reduced disease resistance. Zearalenone is known to cause hyperestrogesium in pigs and hence a reduction in fertility in both sows and boars can occur (Binder 2004). Certain mycotoxins such as zearalenone (ZEA) and deoxinivalenol (DON) are produced by fungi of the fusarium species on crops in the field. Fusarium pseudograminearum (Crown Rot) produces both DON and ZEA in decreasing levels up the tiller of winter cereals (Blaney et al. 1987). Most studies carried out so far analysed the occurrence of mycotoxins in the grain and less is known about the prevalence of mycotoxins in the straw of the crop. Housing of sows during gestation on straw is becoming a favoured production system due to environmental and public perception pressures. The intake of straw by weaners on straw based systems has been found to account for 11.5% of total feed intake (Barneveld et al. 2004), such that there could be a considerable risk for increased ingestion of mycotoxins in animals on straw based systems. The objective of this study was to investigate the occurrence of mycotoxins in straw used for deep litter in Australian deep litter pig production systems.

Emission of greenhouse gases during composting of deep litter from pig production – effect of straw content

Of the anthropogenic greenhouse gas emission in Denmark animal manure contributes an estimated 40% of methane (CH4) and 20% of nitrous oxide (N2O). Livestock production systems undergo changes for the purpose of increasing animal welfare, and such changes often include increasing the amounts of bedding manure. Emission of greenhouse gases from composting pig deep litter was studied during a 4-month period. Effects of increasing the amount of straw used in deep litter (reducing litter density) were included in the study. Methane was produced at a high rate in the centre of the heap at high density during the thermophilic phase of composting, and CH4 emission was only measured during this phase. In this treatment N2O was also produced in the centre both initially and after the temperature of the compost had dropped to below 45 °C. Emissions of N2O were only significant in the low temperature phases. Production of N2O was probably restricted to the surface layers during the thermophilic phase of composting. Total carbon dioxide (CO2) emissions were 7·37 and 0·09 kg C/t fresh weight from the heaps with bulk densities of 0·44 and 0·23 kg/l, respectively. Methane emission from the high density compost heap was 191 g C/t and N2O emission was 58 g N/t. Emissions of CH4 and N2O from the low density heap were not detected. The greenhouse effect of gas emission from the high density compost heap was calculated by multiplying the climate force efficiencies and the cumulated gas emission. This calculation showed that CH4 contributes almost as much to the global warming potential as CO2, and N2O contributed twice as much as CO2.