Bacias hidrográficas são exemplos de recortes espaciais que integram uma visão conjunta do comportamento das condições naturais e das atividades humanas nelas compreendidas, onde ganham destaque a urbanização e suas materializações que, muitas vezes, têm desdobramentos negativos nos sistemas fluviais. Atualmente, o desenvolvimento de ferramentas rápidas e simples para realizar o diagnóstico ambiental preliminar desses sistemas vêm ganhando espaço frente às estações de monitoramento, a exemplo dos Protocolos de Avaliação Rápida (PARs). Logo, este artigo discute as potencialidades de aplicação de um modelo de PAR em áreas urbanas de Iconha e Piúma (ES), no contexto da Bacia Hidrográfica do Rio Novo. Os resultados apontam que em quatro dos cinco pontos analisados a qualidade ambiental foi classificada como “intermediária”, enquanto no outro restante foi “boa”. A utilização do protocolo mostrou-se, em geral, satisfatória, expondo as vantagens do seu uso para aferir a qualidade ambiental dos rios analisados.
 
 Abstract
 
 USE OF RAPID EVALUATION PROTOCOL IN THE ENVIRONMENTAL DIAGNOSIS OF FLUVIAL SYSTEMS: CASE STUDY IN URBAN AREAS OF ICONHA AND PIÚMA (ES)
 
 Drainage basins are examples of spatial arrengements that integrate a joint vision of the behavior of natural conditions and human activities within them, where urbanization and its materializations are highlighted, which often have negative consequences in the fluvial systems. Nowadays, the development of rapid and simple tools to accomplish the preliminary environmental diagnosis of such systems has been conquering space against monitoring stations, like the Rapid Evaluation Records (Protocolos de Avaliação Rápida – PARs). Thus, this study discuss the potentialities of applying a PAR model in urban areas of the municipalities of Iconha and Piúma (ES), in the context of the Novo River Drainage Basin. The results show that in four out of five analyzed points, the environmental quality was classified as “intermediate”, while in the remaining one it was “good”. The use of the PAR model was generally satisfactory, exposing the advantages of its use to designate the environmental quality of the analyzed rivers.
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