A finalidade do presente trabalho foi efetuar um estudo retrospectivo, de 1932 a 1999 , afim de se estabelecer a casuistica desses tumores nos arquivos do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinaria - USP , bem como a frequencia de desmoplasia, metaplasia cartilaginosa e ossea em 578 desses tumores. Entre os 537 tumores malignos, 13.05% foram adenocarcinomas tubulares simples, 3.91% foram adenocarcinomas tubulares compostos, 7.26% adenocarcinomas papiliferos simples, 4.28% adenocarcinomas papiliferos compostos, 23.27% cistoadenocarcinomas papiliferos simples, 8.37% cistoadenocarcinomas papiliferos compostos, 16.38% adenocarcinomas solidos simples, 6.70% adenocarcinomas solidos compostos, 2.04% carcinomas de celulas espinhosas simples, 1.11% carcinomas de celulas espinhosas compostos, 2.79% carcinomas mucinosos ,8.19% carcinomas anaplasicos ,0.93% carcinomas escamosos, 1.30% fibrossarcomas,.0.18% condrossarcoma, 0.18% osteossarcoma e entre os 41 tumores benignos ,51.21% foram adenomas, 12.19% cistadenomas pailiferos,7.31% papilomas, 4.87% fibroadenomas e 24.39% foram fibroadenomas. Tanto a desmoplasia como a metaplasia foi um achado frequente nas neoplasias benignas e malignas, mas foram mais frequentes entre os adenocarcinomas tubulares compostos: 38% apresentaram desmoplasia, 57% metaplasia cartilaginosa e 28% metaplasia ossea. Entre as neoplasias benignas, adenoma apresentou a maior frequencia: 14 % com desmoplasia, 29% com metaplasia cartilaginosa e 24% com metaplasia ossea. Os resultados deste estudo enfatizam a complexidade da inter-relacao entre as macromoleculas da matriz extracelular e as celulas tumorais.
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