Este trabalho teve como objetivo identificar formas biológicas de parasitos intestinais em smartphones de estudantes da cidade de Diamantina (Minas Gerais, Brasil). Foram selecionadas duas turmas do 9º ano do ensino fundamental II, sendo uma turma pertencente à escola da rede pública e a outra à escola da rede privada. Em novembro de 2023, amostras foram coletadas utilizando-se o método de Graham adaptado para a tela do smartphone. No total, foram coletadas 34 amostras (18 da escola pública e 16 de escola privada). Cistos da espécie Entamoeba coli foram as formas biológicas mais frequentes (32,3%), seguido pelos cistos de Endolimax nana (20,5%), cistos de Iodamoeba butschlii (5,8%) e ovos de Enterobius vermicularis (5,8%). Os smartphones demonstraram capacidade potencial de disseminar formas infecciosas de parasitos intestinais, destacando ainda mais a importância de reforçar as práticas de higiene das mãos para reduzir o risco de transmissão de enteroparasitoses.