http://dx.doi.org/10.5902/1984686X10178A legislação brasileira determina que todas as crianças devem ter acesso à escola comum, incluindo sujeitos com transtornos do espectro do autismo. Embora um corpo substancial de pesquisas descreva os benefícios derivados da inclusão dessas pessoas, o tema ainda permanece controverso, principalmente quanto à possibilidade das escolas oferecerem respostas adequadas às necessidades de crianças com TEA. O presente artigo tem por objetivo identificar o que as produções científicas nacionais, publicadas entre 2008 e 2013, têm revelado sobre a inclusão de pessoas com TEA no Brasil. Os resultados mostram que a presença desses educandos em escolas regulares aumentou de forma expressiva após a popularização do paradigma da inclusão. Por outro lado, observa-se que o desconhecimento sobre a síndrome e a carência de estratégias pedagógicas específicas pode acarretar poucos efeitos na aprendizagem dessa população. Palavras-chave: Transtorno do Espectro do Autismo; Inclusão; revisão descritiva