Em 1959, Harold Demsetz iniciou uma controvérsia ao demonstrar a possibilidade da inexistência de excesso de capacidade na posição de equilíbrio a longo prazo da firma no modelo de concorrência monopolística, onde exista um grande número de firmas em cada grupo de produto. Somente a partir de 1970 é que surgiram algumas contestações importantes ao resultado de Denisetz, embora na forma de novas demonstrações do teorema do excesscrde capacidade, sem nenhum ataque direto à demonstração de 1959. O propósito do presente trabalho é mostrar que o aparecimento de resultados contlitivos decorreu de diferentes juízos de valor sobre qual deveria ser o nível ideal de produção para fins de medição do excesso de capacidade. A fim de fazer essa demonstração, o autor sumaria os principais trabalhos envolvidos na controvérsia. Apresenta, também, uma versão algébrica do modelo geométrico utilizado por Demsetz para explicar a natureza do equilíbrio sob concorrência monopolística.
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