RESUMO: O presente artigo resulta de um recorte da dissertação de mestrado defendida em março de 2020 no Programa em Dinâmicas Territoriais e Cultura (PRODIC) da Universidade Estadual de Alagoas-Uneal, o qual tem como objeto de estudo a Bacia Hidrográfica do Rio Coruripe-AL. O Zoneamento ambiental apresenta-se em detrimento do uso e ocupação do solo, calcado na apropriação de recursos naturais numa bacia hidrográfica, enquanto fator de análise e instrumento de gestão territorial no contexto das características geoambientais de uma bacia hidrográfica possui, com vistas a sistematizar as principais atividades desenvolvidas no campo socioambiental, potencializando o desenvolvimento socioeconômico, com enfoque no planejamento e gestão territorial. Tal estudo propõe um zoneamento ecológico-econômico (ZEE), embutido na acepção do decreto 4.297/2002 à luz dos direitos humanos e ambientais, com base em instrumentos adotados na caracterização da Bacia Hidrográfica do Rio Coruripe (BHRC) em Alagoas, os quais baseam-se em percepções geográficas dos recursos naturais existentes .Para tanto, o estudo teve como parâmetro metodológico e de conceitos abordados, trabalhos realizados sobre Bacias Hidrográficas, a exemplo de: Carvalho (2006), Cunico (2007), Pereira (2010), Lopes (2013), Peres (2016), Santos (2018), Jacó (2019), entre outros. Para a identificação dos impactos socioambientais, foram utilizados inicialmente imagens obtidas via satélite em sites à confecção de mapas elaborados pelo softaware Qgis, no qual o uso e ocupação do solo é enfatizado na BHRC, trazendo áreas de destaques provenientes de antropização por parte do uso das terras. A Bacia do Rio Coruripe, por sua vez, apresenta uma variação de cultivos, distribuídos nos mais de 19 municípios por onde se estendem seus leitos e margens. Para tal análise do mau uso das terras foram analisados os elementos naturais:geolologia e geomorfologia. Essas influenciadas, consubstancialmente, pela topografia e por fatores de ordem geoclimática e antrópica. Os principais problemas de impactos socioambientais, decorrem necessariamente da emissão de: resíduos sólidos, de esgoto in natura jogados ao rio e aos afluentes, das pastagens na criação do gado e do pisoteio em áreas próximas às nascentes, culturas em uso das águas do rio, do assoreamento dos mananciais, tudo isso indicando a vulnerabilidade socioambiental da BHRC.
 PALAVRAS-CHAVE: eutrofização, vulnerabilidade socioambiental, reflorestamento.