Field Of Organization Studies Research Articles

The Visible Colleges of Management and Organization Studies: A Bibliometric Analysis of Academic Journals

Informal groups play a pivotal role in the socio-cognitive structuring and development of all scientific fields. While most social studies on such groups present a static view, taking a snapshot of them at a certain moment in time, this study sheds a dynamic perspective on invisible colleges and examines empirically how they evolve in the course of time. Drawing on the neo-Kuhnian sociology of science, it defines invisible colleges as communication networks and considers how their emergence and evolution is affected by the organizational features of fragmented adhocracies. The empirical aspect focuses on formal scholarly communication through publication in a sample of seven leading journals in the field of management and organization studies over three decades. The methodology is rooted in bibliometrics and combines co-citation analysis with network visualization. The resulting networks, which reflect the community structure of the field, map 40 different colleges. Seven patterns of how this nested structure evolves are derived: college appearance, transformation, drift, differentiation, fusion, implosion and revival. The paper closes with suggestions for further research on those patterns.

Convergence or divergence? A comparison of informal consultant–client relationship development practices in Britain, France and Germany

A continuing debate in the field of management and organization studies is whether globalization is giving rise to universal ways of working. This study contributes to the debate by turning the attention to management consultancy work, an area of economic activity that is often said to be highly globalized. Drawing on qualitative research conducted in three nations – Britain, France and Germany – it explores whether and how far the informal client relationships developed by management consultants vary across countries. The findings not only reveal commonalities but also significant differences in how consultants in the three different national contexts approach issues of location, work/private life boundaries, and hierarchy in their client relationship development work. We, thus, find that despite globalization pressures, cross-national differences in management consultancy work continue to matter.

A APLICAÇÃO DA FENOMENOLOGIA NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS NO BRASIL

<p>Este trabalho tem o objetivo de apresentar um entendimento a respeito de como o método fenomenológico vem sendo utilizado em pesquisas no campo dos estudos organizacionais. Para isso, foram analisadas pesquisas que utilizaram a fenomenologia, buscando compreender e descrever a sua utilização, as características semelhantes entre os temas estudados, as queixas e dificuldades relatadas pelos pesquisadores, os objetos de estudo e as técnicas de pesquisa, entre outros fatores. Os artigos selecionados são provenientes de trabalhos científicos utilizados na pesquisa feita por Silveira, Fischer e Olivier (2010), que realizaram um mapeamento de artigos em Administração sobre a Fenomenologia e sobre sua aplicação como método de pesquisa. Para fins de atualização desta pesquisa, foram mapeados outros artigos publicados posteriormente nos mesmos eventos e periódicos. Pôde-se evidenciar que a abordagem fenomenológica ou o método fenomenológico tem alcance epistemológico consistente e significativo para aplicação ao estudo dos mais variados problemas no campo dos estudos organizacionais. Além disso, esse tipo de estudo buscou contribuir para a melhor assimilação do significado da fenomenologia, a compreensão de como se deu sua passagem do método filosófico para o método de pesquisa e, assim, entrever seu potencial de adoção em estudos organizacionais.<br /><br /></p>

INTERPRETANDO TEXTOS ORGANIZACIONAIS: UM ENFOQUE METODOLÓGICO PARA A APLICAÇÃO DE UMA HERMENÊUTICA FENOMENOLÓGICA DE TEXTOS DE ESTRATÉGIA

<p>O campo dos Estudos Organizacionais é fragmentado, dicotômico e plural. Essas características formam campos de estudos com diferentes teorias e escolas de pensamento, que têm um mesmo objeto, mas que utilizam pressupostos, muitas vezes, antagônicos e mutuamente excludentes. O objetivo do artigo é propor um framework hermenêutico, que utiliza uma abordagem fenomenológica, a ser aplicado na interpretação de textos organizacionais de um mesmo campo independentemente de pressupostos conflitantes, utilizando a aplicação na Estratégia como um exemplo. Hermenêutico porque lida somente com a interpretação de textos; e fenomenológico porque oferece caminhos para uma interpretação subjetiva do pesquisador. A interpretação dos textos sob o novo olhar proposto distingue-se do método fenomenológico dos Estudos Organizacionais por ter as teorias como objeto de análise e não a realidade empírica. Essa interpretação é intuitiva e recebe influência das crenças do pesquisador e, por isso, deve ser fruto do emprego rigoroso de um método: (1) seleção das obras; (2) leitura e geração de protocolos; (3) redução fenomenológica, transformando os protocolos em temas; e (4) análise estrutural do fenômeno. Para ilustrar os passos é apresentada uma análise de textos de Porter e da Teoria Baseada em Recursos.<br /><br /></p>

Importância dos arquivos empresariais para a pesquisa histórica em administração no Brasil

Nos últimos anos, verificam-se crescente consciência e preocupação dos pesquisadores da área de Estudos Organizacionais com relação à importância da História e do desenvolvimento de pesquisas históricas para a compreensão dos objetos de estudo da disciplina. No entanto, qualquer pesquisa que se dedique a resgatar traços de situações, eventos e acontecimentos passados estará, necessariamente, restrita às reminiscências desse período. Dessa forma, qualquer clamor pela descoberta do passado precisa estar acompanhado de outro, que demanda também a preservação e disponibilização dos vestígios e fontes que lhe proporcionem acesso. Defende-se, como argumento central deste trabalho, a necessidade de discussão e avaliação da atual situação dos arquivos empresariais brasileiros, a fim de promover o desenvolvimento de ações e projetos de melhoria voltados à preservação e disponibilização de arquivos empresariais para a pesquisa na área de Estudos Organizacionais. Assim, o interesse no fortalecimento dos programas de preservação e dos empreendimentos dedicados aos arquivos empresariais brasileiros demanda que sejam equacionadas as possibilidades de contribuição de agentes públicos e privados. Estes integrariam seus esforços na construção de projetos e programas dedicados a recuperar documentos e registros sobre a história das organizações brasileiras, reunir e organizar adequadamente esses registros em coleções e arquivos bem estruturados, além de disponibilizar os acervos das diversas instituições dedicadas aos arquivos empresariais para a realização de pesquisas. Essa é uma etapa necessária e fundamental para garantir a disponibilidade de matéria-prima para pesquisas dedicadas a desvendar a história das empresas e do desenvolvimento da Administração no Brasil.

Construção e uso de conceitos em estudos organizacionais: por uma perspectiva social e histórica

O objetivo central deste trabalho consiste em discutir o problema da definição conceitual no campo de estudos organizacionais das perspectivas social e histórica. Para tanto, partimos de reflexões mais abrangentes a respeito do ato de conceituar no fazer científico, passando pelo estudo da formação do léxico especializado, da sociologia da linguagem e pela descrição de aspectos referentes à historicidade dos conceitos. Assim, o conceito é considerado, ao mesmo tempo, um fenômeno socialmente referente e historicamente (re)construído, capaz de revelar diferentes estruturas sociais e sua relação com o léxico de significações que se constitui ao longo do tempo. Para dar força a nossos argumentos, discutimos exemplarmente o conceito de organização, tal qual foi constituído social e historicamente pelos sociólogos norte-americanos fundadores da área denominada "teoria das organizações". Nas considerações finais, apontamos problemas práticos que envolvem a maneira como os pesquisadores organizacionais definem os conceitos que articulam a prática científica no campo.

Disability as Constructed Difference: A Literature Review and Research Agenda for Management and Organization Studies

Disability theory and disabled people's voices have remained marginal in attempts to include a wider range of theoretical perspectives and voices in organization studies. This includes studies of the normative assumptions underpinning socially constructed categories of difference. This paper addresses this gap by reviewing the literature on social categories of difference, intersectional studies and studies across human resource management and diversity literatures. The argument here is that, while research has begun to move from an individualized discourse of disability, disability remains inadequately theorized as a constructed difference. The paper reviews the disability studies literature to identify the relevance of conceptualizing disability for work organizations, problematizes the concepts of disability and impairment and differentiates competing discourses of disability. The contribution of this paper is threefold. First, it offers an alternative social interpretation discourse which argues that disability is constructed as a negated difference through assumed ableism, which is a normative expectation of non‐disability. Second, it presents impairment effects as legitimate organizing requirements rather than individualized problems. The paper argues impairment effects, the effects of bodily and cognitive variation, have legitimate implications for how disabled people negotiate organizing contexts. Third, it develops a disability studies lens to advance theoretical approaches to the study of social categories of difference in the field of management and organization studies.

Más allá de las patologías de la burocracia: introduciendo la teoría de las organizaciones al estudio de las OI

En los últimos años, la literatura sobre organizaciones internacionales ha dado un giro hacia una idea sustantiva y novedosa para el ámbito de las relaciones internacionales: considerarlas justamente como organizaciones, es decir, como constructos sociales con vida propia y dinámica interna. Esto ha permitido, a su vez, recrear y proponer nuevas agendas de investigación para su estudio. Sin embargo, esta misma idea ha partido de un principio cuestionable: observarlas como burocracias que sufren de constantes patologías y disfunciones. Pareciera importante debatir si es ésta la visión que permitirá ahondar en el estudio de las organizaciones internacionales, dado el hecho que el campo de los estudios organizacionales abandonó la perspectiva funcionalista de las patologías de la burocracia hace más de 40 años. En este artículo se plantea la necesidad de ir mucho más allá de la visión de las disfunciones y patologías, recuperando los avances que los estudios organizacionales han desarrollado para el análisis de las organizaciones complejas. Una visión más dinámica de las arenas organizacionales, del poder y el manejo de la incertidumbre como variables críticas de la dinámica organizacional parecerían esfuerzos iniciales indispensables para avanzar en del estudio de las organizaciones internacionales.

INTERACIONISMO SIMBÓLICO: ORIGENS, PRESSUPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES AOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS

O artigo apresenta uma revisão acerca da perspectiva interacionista simbólica, resgatando suas origens, pressupostos básicos e possibilidades de contribuição aos estudos organizacionais. São examinadas algumas concepções de precursores desta corrente, e abordados os marcos iniciais da estruturação do movimento interacionista simbólico, bem como as divergências conceituais e metodológicas das Escolas de Chicago e Iowa, além das principais críticas apresentadas a esta perspectiva teórica. Entende-se que o interacionismo simbólico apresenta um potencial para compreensão de diferentes aspectos da vida organizacional, complementando outras perspectivas teóricas normalmente utilizadas neste campo de estudos. Num esforço de exemplificar tal potencialidade, busca-se elucidar alguns temas em estudos organizacionais, que têm sido abordados sob a perspectiva interacionista simbólica, bem como tecer algumas considerações acerca dos aspectos metodológicos relacionados à operacionalização de seus pressupostos. Salienta-se, por fim, que para a utilização adequada de tal abordagem, os pesquisadores devem estar conscientes de suas limitações.

The influence of e-business alliance network on E-business firm’s performance: An exploratory study

In recent years the study of the influence of networks has extended beyond the discipline of sociology to the field of management and organization studies. Extant literature contains examples of various endeavors to study formal/informal networks at different levels of aggregation in an organization. With the rapid growth of the Internet there has been a greater need to demystify the dynamics of networks in the virtual world. As opposed to the studies which have focused on the networks among individuals on the Web, the present study explores the influence of e-business networks on e-business firms. This is accomplished by taking a sample of e-business firms from banking and recruitment industry in India. Comparison of this influence (of e-business networks on e-business firms) with the network influences of off-line businesses (on off-line businesses firms) highlights the points of similarity as well as dissimilarity that exist because of the different platforms. The result of the study also highlights the inter-industry differences and provides guidelines for the ebusiness practitioners for managing and optimizing their networks.

Reducing Uncertainty in Scholarly Publishing: Concepts in the Field of Organization Studies, 1960–2008

In this paper, we investigate the dynamics in the field of organization studies. We focus on the market for scholarly publishing and trace how many and which kinds of concepts have been developed and diffused in publications over the last 48 years. We argue that scholars in the publishing market must deal with two kinds of uncertainty: uncertainty on the delicate balance of maintaining research that is both novel and attentive to existing schools of thought, and uncertainty related to the heterogeneity of institutional logics that guide research in the field. We propose that concepts are a means of uncertainty reduction for two reasons. First, working with concepts allows considering both novelty and continuity. Second, working with concepts in a way that follows the dominant field logic helps to reduce uncertainty about what is valued as publishable in the field. We find that the number of concept articles in organization studies has increased, particularly concept articles that align with the dominant logic of positivism.

Commentary on ‘Why Compassion Counts!’

>> Twelve years ago, Peter Frost called upon us to consider why compassion counts. More than a decade later, we can see, feel, and understand why compassion counts both in the field of organizational studies and in our lives as scholars. As he was so many times during his career, Peter was prophetic in identifying and animating a core idea that is central to our field and to our lives. We approach this essay with three goals in mind, all focused on elaborating how compassion is a generative force. By generative, we mean that compassion as an idea opens up new vistas, expands resources, and creates new insights (Carlsen & Dutton, 2011). It is a force in the sense that it propels and motivates action. Given these definitions, we hope this essay achieves three goals. First, we aspire to celebrate the generative capacity of compassion by illustrating the wisdom and insight contained in compassion stories, and in particular in one of Peter’s compassion stories. Second, we invite reflection on the meaning of being a compassionate scholar through immersion in stories about Peter left by his colleagues after he died. Third, we discuss how compassion alters our focus, our work, and our imagination in organizational studies. Together, we hope all three angles on how compassion counts celebrate the contribution that Peter’s article is continuing to make in our field and in our lives.

The Management of Circulations: Biopolitical Variations after Foucault

This paper provides a review of the reception of Foucault's later work on biopolitics within management and organization studies and contrasts this with the reception of these ideas in sister fields of research in the social sciences. In his later work, Foucault developed original conceptions of power, including ‘biopolitics’, ‘the apparatus of security’ and ‘neo‐liberal governmentality’, which marked a departure from his conception of disciplinary power. This paper explores these concepts and elaborates the implications of these ideas for management studies. The structure of this argument is divided as follows. The first section outlines Foucault's concept of biopolitics and neo‐liberal governmentality, distinguishing these systems of control clearly from the concept of disciplinary power. The second section then undertakes a synthesis and evaluation of the extent to which these ideas have been developed within the field of management and organization studies. The final section provides a discussion of how these concepts have been used within other social sciences, distinguishing between three key approaches to their development in terms of: (a) the concept of governmentality; (b) the concept of immaterial labour; and (c) the concept of biocapital. Based on this analysis, a framework is developed which can serve as a basis for future research into the significance of these new biopolitical systems of control for management studies.

A history of organization studies as a segmented field: Interpretations of the case of Norway

The field of organization studies is presented, exemplified by the case of Norway, as having developed in the form of seven segments, each representing a quite independent start of activity in the field and developing in separation from the others. Each segment is supported by a set of actors, who represent specific interests and values, including perceptions of what constitutes ‘organization studies’ and what a ‘valuable contribution’ to the field may mean. Contact between the segments has been limited, and there has until recently been difficult to organize conferences within this field of study.The identity of researchers has been that of ‘sociology’,‘political science’, etc., and not ‘organization theory’. It may be misleading to see the field of organization studies as unitary, and it is important to see the contribution by actors outside of Academia, to whom this field is not just an academic discipline, but also a basis for action in various contexts.

What’s cooking in organizational discourse studies? A response to Alvesson and Kärreman

While Alvesson and Kärreman’s (2000) ‘Varieties of Discourse’ essay was an important and oft-cited marker in the field of organizational discourse studies, I argue in this response that their rather gloomy, even curmudgeonly, updated reading of the field is not only misplaced but also rooted in their own reductionist conception of discourse — a charge that they themselves level against contemporary organizational discourse research. As a communication scholar who makes his interdisciplinary home in the area of organizational communication/organization studies, I argue that much of Alvesson and Kärreman’s critique has its origin in a rather anemic, even wrongheaded, reading of the ‘linguistic turn’ — a reading that limits the generative and analytic possibilities of post-linguistic turn organizational discourse studies.

Contribuições da fenomenologia para os estudos organizacionais

Este artigo discute elementos que viabilizam outra possibilidade de compreensão dos fenômenos administrativos, através de uma descrição propedêutica da fenomenologia e do método fenomenológico. Objetiva-se, assim, apresentar as principais contribuições e possibilidades da fenomenologia para os estudos organizacionais. Aprofunda-se em considerações sobre a fenomenologia em geral e os diversos tipos de métodos fenomenológicos em particular, buscando esclarecer sobre a filosofia existente nesses temas, para auxiliar os pesquisadores em seu labor diário. Discorre-se também sobre a redução, que na verdade são duas: a eidética e a fenomenológica. Tais reduções são vitais para retirar o homem de sua atitude natural. Outro assunto aqui abordado é a transposição do método fenomenológico do campo filosófico para o campo da pesquisa empírica. Diante dessa contextualização, tem-se o último assunto a ser abordado, que vai diretamente ao encontro do objetivo desta pesquisa, discutindo-se a utilização da fenomenologia no contexto da administração. A título de ilustração, são apresentados diversos estudos que têm a fenomenologia como tema, bem como um método fenomenológico empírico específico da área de estudos organizacionais. Dessa maneira, a temática neste artigo é situada, sendo preciso agora avançar em direção a outras possibilidades.

Interactive media: image storytelling

PurposeThe purpose of this paper is to describe the influence of the technology on storytelling in an organisational setting. How do we tell each other stories in projects with digital images, and how can we convince others in this project about our way of looking at things? Images represent stories and in this context are collages of pictures and words based on digital technology. To be convincing as a storyteller requires people to be in touch with themselves through this technology, as if their imagination is the ground for the whole project.Design/methodology/approachFrom contemporary literature, different notions can be found that explore the impact of digital technology on work processes. Based on this literature, notions around storytelling and project work are related to change in the organisation. The question for the author in this case is about imagination as a form of storytelling. Are people still in touch with the project through the representation by techno images, or are they hallucinating about their own prospects, projecting a future over which they have little control?FindingsThe practices of interactive media organisations are studied as part of identifying storytelling based on images.Research limitations/implicationsThis paper is based on literature studies and its findings need to be explored in a real‐life setting.Practical implicationsThe consequences of technical images to storytelling can be used to widen the impact of storytelling as research discipline.Originality/valueThe application of Flusser's theory in the field of organisation studies opens up possibilities for exploring imagination in a philosophical/technological way.

Where Constructionism and Critical Realism Converge: Interrogating the Domain of Epistemological Relativism

The paper interrogates the status, nature and significance of epistemological relativism as a key element of constructionism and critical realism. It finds that epistemological relativism is espoused by authorities in critical realism and marginalised or displaced in the field of management and organisation studies, resulting in forms of analysis that are empirically, but not fully critically, realist. This evaluation prompts reflection on the question of whether, how and with what implications, epistemological relativism might be recast at the heart of critical realist studies of management and organisation.

A espacialidade na construção da identidade

Este artigo tem o objetivo de propor a introdução, tanto conceitual quanto analítica, da dimensão espacial (ou espacialidade) nos estudos sobre identidade no processo organizativo. Para tanto, realizou-se uma retrospectiva analítica sobre o estado da arte do tema identidade no campo dos estudos organizacionais brasileiros, tentando compreender a evolução do tema. Além disso, recorreu-se, de forma indutiva, a algumas das principais contribuições teóricas clássicas (ALBERT; WHETTEN, 1985; BAUMAN, 2005; BERGER; LUCKMANN, 2004; ERIKSON, 1976), visando a uma compreensão mais ampla das origens e da evolução do conceito, bem como, a uma melhor fundamentação da proposta apresentada. A premissa subjacente a este estudo é a de que, apesar dos desdobramentos da assimilação e aplicação do tema identidade nos EO's brasileiros, os pesquisadores têm se limitado, com raras exceções, a reproduzir e a aplicar o conceito "clássico" de identidade proposto por Albert e Whetten (1985), sem, contudo, preocupar-se em criticar, desenvolver, ampliar e inovar essa base teórica. Como movimento inicial e parcial para superar tal limitação, propõe-se a incorporação de uma nova categoria analítica e conceitual, a espacialidade, visando desenvolver conceitualmente o campo e, ao mesmo tempo, fornecer um novo elemento de análise empírica. Obviamente, sugere-se que a proposição aqui defendida seja validada pelo conjunto de pesquisadores deste campo temático, por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Mind the Gap: Revisioning Organization Development as Pragmatic Reconstruction

This article identifies the possibilities for a revisioning of organization development (OD) in light of a resurgent debate within both OD and the wider field of organization studies. Scholar— practitioner, theory— practice, and relevance— rigor are terms within the debate that indicate what are seen as the challenges. In the context of this debate, the authors review the theory and practice of New OD and Critical Discourse Analysis (CDA) both as sources of insights into approaches to OD and organizational change and as pointers to the gaps along the way of seeking to address these challenges. The authors discuss what else can be learned from approaches that are based on concepts of organization practice. In light of this understanding, the authors argue for a revisioning of OD as a process of engaged inquiry that changes organizations by changing their practices.