AbstractMen and women seem to have different susceptibilities to disease and dissimilar responses to pain. These differences are not well understood. Understanding those variations between men and women from the perspective of gender identity can contribute to disparities observed in the health field. Since 1980, efforts have been made to develop instruments that can help to categorize individuals according to their own gender perception. One of these, recently developed, is the Traditional Masculinity and Femininity Scale (TMFs). The advantage of this scale is to allow the gender self-identification without the need for attributes. The aim of this study is to present the process of cross cultural adaptation of the TMFs for applicability in studies in the Brazilian population. The cross-cultural adaptation followed the steps: 1) authorization by the authors; 2) initial translation into Portuguese; 3) cultural, conceptual, experimental and idiomatic adaptation to the target population; 4) retroversion; 5) assessment by a revision committee; and 6) pretest. The equivalence of measurement, corresponding to the psychometric properties to a gold standard, is in progress. In conclusion, the original version of the TMF scale, having been translated, culturally adapted, and validated into Brazilian Portuguese has proven to be a reliable instrument that is easy to use, and can be used in both clinical practice and clinical trials in the evaluation of gender identity.Keywords: Gender Identity. Transcultural Adaptation. Surveys and Questionnaires.ResumoHomens e mulheres parecem ter diferentes suscetibilidades às doenças e respostas diferentes à dor. Essas disparidades não são bem compreendidas. A compreensão dessas variações entre homens e mulheres na perspectiva da identidade de gênero pode contribuir para as disparidades observadas no campo da saúde. Desde a década de 1980, esforços têm sido feitos para desenvolver instrumentos que possam ajudar a categorizar os indivíduos de acordo com sua própria percepção de gênero. Uma delas, recentemente desenvolvida, é a Escala de Masculinidade e Feminilidade Tradicionais (TMFs). A vantagem desta escala é permitir a auto identificação do gênero sem a necessidade de atributos. O objetivo deste estudo é apresentar o processo de adaptação transcultural dos TMFs para aplicabilidade em estudos na população brasileira. A adaptação transcultural seguiu os passos: 1) autorização dos autores; 2) tradução inicial para o português; 3) adaptação cultural, conceitual, experimental e idiomática à população-alvo; 4) retroversão; 5) avaliação por um comitê de revisão; e 6) pré-teste. A equivalência de medida, correspondente às propriedades psicométricas de um padrão ouro, está em andamento. Em conclusão, a versão original da escala TMF, traduzida, adaptada culturalmente e validada para o português brasileiro, mostrou-se um instrumento confiável e de fácil utilização, podendo ser utilizada tanto na prática clínica quanto nas pesquisas para a avaliação da identidade de gênero.Palavras-chave: Identidade de Gênero. Adaptação Transcultural. Inquéritos e Questionários.
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