Once the optimal age for achieving certain goals has passed and the investment in a goal is no longer possible, self-regulation theories claim that disengagement from the goal and re-engagement in alternative goals will contribute to adaptive development. The present study explored the barriers experienced by four retired female elite-level footballers when adapting to retirement in the long term. To achieve this, the study was designed according to the principles of Interpretative Phenomenological Analysis. Our findings suggest that the ex-athletes found it difficult to disengage from their career goals during their transitions out of elite sport and listed four main reasons for this: i) the fear of being forgotten; ii) the attempt to create a link for future involvement as future coaches; iii) the belief that as practitioners they enjoy a very rewarding role in terms of achievement; iv) the social pressure to continue practicing at an elite sporting level. These findings suggest athletes approaching retirement might benefit from support interventions to help prevent distress and to promote well-being during their transitions out of elite sport. Therefore, clubs and federations should encourage and foster the development of adequate career transition programs, to achieve a fairer environment and a better quality of life for the players. Keywords: career transitions; football; self-regulation; ex-athletes; retirement from sport; career disengagement En el contexto de la práctica deportiva, tan pronto como se pasa el período ideal para alcanzar ciertas metas y la inversión en una meta ya no es alcanzable, la desinversión en una determinada meta bloqueada y la reinversión en metas alternativas contribuirán a un desarrollo adaptativo, como argumentan las teorías de autorregulación. El objetivo del presente estudio fue explorar las principales barreras experimentadas por cuatro ex jugadoras de fútbol de élite durante su período de adaptación a largo plazo. En este sentido, el presente estudio se desarrolló de acuerdo con los principios del análisis fenomenológico interpretativo. Los resultados sugieren que los ex deportistas tuvieron dificultades para desprenderse de sus objetivos profesionales durante la transición a la retirada del deporte, habiendo enumerado cuatro razones principales para ello: i) el miedo a ser olvidados; ii) el intento de crear un vínculo para una futura implicación como futuras entrenadoras; iii) la creencia de que como practicantes disfrutan de un rol muy gratificante; iv) la presión social para seguir practicando a un nivel deportivo de élite. Estos resultados muestran que con el acercamiento de la edad de retiro, las atletas pueden beneficiarse de intervenciones psicológicas que ayuden a esta transición de carrera y que puedan evitar la existencia de altos niveles de estrés, promoviendo el bienestar durante estos cambios. Por lo tanto, se recomienda que tanto los clubes como las federaciones fomenten y promuevan el desarrollo de programas adecuados de transición de carrera, para lograr un marco justo y una mejor calidad de vida para los practicantes deportivos.
 
 Palabras clave: transición de carrera; fútbol; autorregulación; ex atletas; remodelación; desinversión de carrer No contexto da prática desportiva, assim que o período ideal para que os praticantes alcancem determinadas metas é ultrapassado e o investimento em um objetivo já não é passível de ser alcançado, o desinvestimento em determinado objetivo bloqueado e o reinvestimento em objetivos alternativos poderá contribuir para um desenvolvimento adaptativo, conforme sustentam as teorias da autorregulação. O presente estudo teve como propósito explorar as principais barreiras experienciadas por quatro ex-atletas de futebol de elite durante o seu período de adaptação a longo prazo. Para tal recorreu-se aos princípios da análise fenomenológica interpretativa. Os resultados sugerem que as ex-atletas apresentaram dificuldades em desinvestir dos objetivos de carreira durante a transição para a reforma da prática desportiva, tendo para tal elencado quatro razões principais: i) o medo de serem esquecidas; ii) a tentativa de criarem uma ligação para um futuro envolvimento enquanto futuras treinadoras; iii) a crença de que enquanto praticantes usufruem de um papel deveras gratificante em termos de realização; iv) a pressão social para continuarem a praticar ao nível do desporto de elite. Os resultados encontrados sugerem que, com a aproximação da idade da reforma, as atletas podem beneficiar de intervenções psicológicas que facilitem a transição de carreira e previnam elevados níveis de stresse, promovendo-se o bem-estar durante a respetiva transição. Deste modo, afigura-se recomendável que tanto clubes como federações encorajem e fomentem o desenvolvimento de programas adequados de transição de carreira, em nome de um mais justo enquadramento e de uma melhor qualidade de vida dos praticantes desportivos.
 
 Palavras-chave: transição de carreira; futebol; auto-regulação; ex-atletas; reforma; desinvestimento na carreira
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