No mercado financeiro e de capitais brasileiro, muitas são as opções de investimentos para os poupadores de recursos. Entretanto, a decisão por tais opções dependerá basicamente do perfil do investidor e do retorno esperado do ativo a que se queira investir. Tendo em vista a questão do retorno sob a forma de expectativa da geração de fluxos de caixa futuros, somados aos riscos diversos e à incerteza, tanto sob o aspecto macroeconômico quanto do próprio negócio da empresa investida, pode-se afirmar, de início, que a subjetividade utilizada na avaliação de um ativo ou um negócio seja um dos itens considerados na definição do seu valor econômico. Nesse sentido, o objetivo central deste artigo é analisar como o risco e a incerteza, aliados à formação das expectativas na avaliação de um investimento, se manifestam na formulação do seu valor econômico. A pesquisa documental deste trabalho foi focada na análise da empresa OGX Petróleo e Gás S.A. (OGX) compreendendo o período de 2008 a 2015. Alguns anos após a abertura de seu capital, foi constatado, pela OGX, que boa parte dos ativos anteriormente reconhecidos não apresentavam viabilidade na exploração de petróleo e gás natural, resultando no reconhecimento em seu resultado de perdas na forma de impairment, o que ocasionou a queda do valor de suas ações. Desse modo, com base nos resultados apresentados neste estudo, pode-se inferir que o risco e a incerteza, aliados a formação das expectativas, tiveram forte influência na avaliação do valor econômico da ação da OGX.
Read full abstract