Objetivo: Identificar o perfil das praticantes de exercícios aeróbicos sob intensidade autosselecionada. Métodos: Analisou-se os dados a partir das bases de dados PubMed e BVS, com artigos originais, realizados em mulheres acima de 18 anos de idade, publicados nos últimos 10 anos, com análise de exercício aeróbico de forma autosselecionada através da mensuração da frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva do esforço (PSE), sendo incluídos 20 artigos. Resultados: Foi encontrado em 15 estudos que a intensidade autosselecionada estaria dentro das recomendações para melhorar a saúde, além de obter resposta afetiva positiva e maior prazer quando comparado à intensidade imposta. Pessoas com sobrepeso e obesidade demonstraram um menor gasto energético quando comparado com pessoas eutróficas, além de caminharem em velocidade inferior. A idade parece não influenciar nas respostas afetivas, apenas nas respostas fisiológicas. Foi encontrado também maior sensação de prazer ao realizar atividade física (AF) ao ar livre quando comparado com ambiente interno. Conclusão: Quando a intensidade do exercício é autosselecionada, há maiores sensações de prazer e atendem às recomendações do American College of Sports Medicine (ACSM), além de promover melhorias na aptidão física.