Current Stage Of Capitalism Research Articles

Cyberculture and Network Outrage: New Social Movements in the Internet Age

The essay reflects the indignation on the networks, relating the actions of social actors and their activist repertoires, and the use of technological innovations in media and mass communication at the end of the 20th century. XX and beginning of the XXI. It reflects on the new reality of social practices arising from this transformation, in new collective forms of organization and communication provided by the advent of the Internet. It proposes to address the role of media and communication technologies in the current stage of capitalism and movements contesting State action. Emphasis is placed on the analysis of cyberspace and the networks that inhabit it, new sociability environments and the construction of political mobilization alternatives. Data were collected on the web (virtual ethnography), therefore, a literature review with qualitative analysis. It brings Castells (1999; 2000; 2010), Lévy (1999), Harvey (2012; 2014), Alonso (2009), Gohn (2003; 2007), Boltanski and Chiapello (2009), as a theoretical framework. The internet is a two-way street – democratic and disputed territory, where the intense narratives produced on it add gains to social movements.

Perspective of a new national port geography: advances, retreats and permanence of the national port sector after 2000's

Ports are eminently geographic phenomena that materialize the interrelationships of producer spaces. In the current stage of capitalism, they become central elements, accounting for over 90% of international trade. In Brazil, the sector is characterized by a cyclical process of higher/lower investment. However, the period marked by radical changes in the sector at a world level occurs together with changes in the international financing policy and in the State's indebtedness. New leaders start to command the country, imposing cost-cutting policies. Ports become strangulation nodes that only began to be faced after the 2000s, with state funding, public-private partnerships and new legislation. Although they need to mature, the initial results cast perspective for a new port map. Thus, we aim to investigate this new spatial dynamic, its genesis, process and perspective. We took into account bibliographical references on the subject in international and national context, as well as data from official bodies.

Accumulating and Realizing the Radical Potential of Catastrophe in Karen Tei Yamashita’sThrough the Arc of the Rain Forest

AbstractKaren Tei Yamashita’s novel Through the Arc of the Rain Forest anticipates what John Bellamy Foster calls the accumulation of catastrophe in the current stage of capitalism. The narrative demonstrates the inherent contradictions of global neoliberal capitalism and speculates about what will happen when these tendencies overwhelm all technocratic countermeasures. The novel also demonstrates how imagining the collapse of the current system allows us to glimpse its exterior. After the text’s dystopian elements have reached their peak, the novel concludes with a multipronged ending that suggests several possibilities for the imaginary reconstitution of society or utopia. Crucially, all of these hopeful futures emerge from the “radical potential of catastrophe.” Yamashita’s novel demonstrates how humanity’s despair is also likely to contain our best hope of reconfiguring society, our personal relations, and our orientation to the natural world.

Public health systems in the age of financialization: lessons from the French case

Public Health Systems (PHS) are under continuous transformation in line with economic, political, and ideological changes in capitalist economies. The current stage of capitalism is underpinned by the process of financialization, meaning an increasing dominance of financial actors, markets, practices, measurements, and narratives over other agents, including the State. This article examines how financialization has been reshaping PHS, with an in-depth study of the French case. First, we suggest how to incorporate the concept of financialization into the research on PHS transformation. We then apply this concept to reassess the trajectory of the French system from the 1990s onwards. We show the increasing participation of financial capital for long-term, short-term, and infrastructure financing, occupying roles previously fulfilled by the public sector. We then discuss how the adoption of financialized strategies led to shifts in how public actors behave, and the potentially adverse effects for solidarity, stability, and democratic participation.

A MEDICALIZAÇÃO DA/NA EDUCAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA INTERSECCIONAL: desafios à formação docente

O presente artigo objetiva partilhar reflexões teórico-práticas instigadas por experiências desmedicalizantes e interseccionais que vêm sendo construídas na formação de professores. Para tanto, após delimitar o conceito de medicalização adotado, são tecidas considerações teóricas acerca da produção de uma racionalidade medicalizada e medicalizante no atual estágio do capitalismo e seus impactos na formação docente, considerando o papel hegemônico da escola na produção e reprodução da lógica neoliberal, sendo terreno fértil para olhares e práticas medicalizantes. O texto argumenta que a compreensão crítica da medicalização da/na educação ganha complexidade quando é adotada a perspectiva interseccional, por trazer à tona as inter-relações entre os processos de medicalização da educação e os marcadores sociais da opressão e exploração, com destaque para raça, classe, gênero e sexualidade. Considerando que, na educação, há discursos e projetos em disputa, são apresentadas construções contra-hegemônicas na formação de professores (tanto básica como continuada), que pautam a medicalização e a interseccionalidade, seja nas brechas curriculares instituídas, seja nos movimentos curriculantes instituintes. Espera-se, com o artigo, contribuir para uma formação crítica de professores, comprometida com a desmedicalização da educação, em uma perspectiva interseccional.

Dilemas da (re)inserção pelo trabalho na saúde mental

O objetivo deste artigo é problematizar, por meio de um estudo teórico, a reinserção social plena dos usuários de saúde mental pelo trabalho e como nela se implica a questão do sofrimento produzido pela lógica capitalística. Para tal, foram tomados autores e teorias que permitiram levantar e discutir articulações históricas entre trabalho e loucura, bem como concepções subjacentes a práticas produzidas no campo da Reforma Psiquiátrica, tais como: oficinas de trabalho e geração de renda. Como principal conclusão é assinalada a grande dificuldade em se conciliar, no estágio atual do capitalismo, a reinserção no trabalho com a produção de saúde mental ou com estratégias de cuidado a pessoas em sofrimento psíquico.

Problemática territorial asociada al uso público en la Reserva de Biosfera «Parque Atlántico Mar Chiquito», Argentina

El fenómeno expansionista impulsado por la etapa actual del capitalismo ha llevado a una gran escasez de nuevos territorios productivos y ha instaurado una problemática territorial en donde los espacios ricos en recursos naturales y biodiversidad pasan a ser vistos como grandes áreas de reserva para el mundo. Las Reservas de Biosfera enfrentan hoy más que en otros tiempos el desafío de compatibilizar el uso público y la conservación para evitar convertirse en territorios colonizados y refuncionalizados por los intereses económicos. Mediante un abordaje que combina relevamientos bibliográficos con trabajos de campo este trabajo se propuso analizar el caso de la Reserva de Biosfera de Mar Chiquita caracterizando el uso del espacio e identificando las principales problemáticas territoriales. Los resultados reflejan la existencia de una problemática territorial asociada a las deficiencias en el manejo del uso público, y conflictos sociales derivados de disputas por el uso del espacio y el aprovechamiento de los recursos.

O SUS e as políticas sociais: Desafios contemporâneos para a atenção primária à saúde

Este artigo constitui-se em um estudo teórico, cuja premissa é a imposição feita pelo atual estágio do capitalismo aos países pobres, entre eles o Brasil, que visa flexibilizar a estruturação de suas políticas sociais, ameaçando conquistas importantes, como é o caso do Sistema Único de Saúde (SUS). Como objetivo, importou analisar as políticas sociais no Brasil no contexto do capitalismo contemporâneo, em que predomina a mais fetichizada forma do capital, qual seja, o capital portador de juros, e seus desdobramentos para o SUS. Além disso, buscou-se compreender o papel dos organismos internacionais, especialmente o Banco Mundial, neste contexto. A primeira parte apresenta uma discussão acerca da crise do Estado de Bem-Estar e da reconfiguração das políticas sociais, segundo a lógica da fase atual do capitalismo. Além disso, discute a disputa pelo fundo público e sua relevância para o processo de acumulação e expansão do capital portador de juros. A segunda parte expõe o papel estratégico dos organismos internacionais, sobretudo o Banco Mundial, como porta-voz da agenda neoliberal. Trata da influência do Banco Mundial sobre a política interna dos Estados, de modo a articular a geopolítica internacional, segundo os “interesses dos mercados”. Por fim, fazem-se alguns apontamentos para o futuro do sistema de saúde brasileiro, principalmente para a Atenção Primária à Saúde.

A trajetória Ininterrupta da Reforma do Aparelho de Estado no Brasil: Continuidades nos Marcos do Neoliberalismo e do Gerencialismo

O argumento deste ensaio defende que a reforma do aparelho do Estado é um processo continuado e ininterrupto, relacionado com a renovação do neoliberalismo como ideologia dominante no estágio atual do capitalismo. Neste contexto, o gerencialismo funciona como matriz teórico-ideológica, servindo como marco para o processo de reforma em sua dimensão tática, subordinada a uma estratégia de acumulação no qual o Estado deve facilitar os negócios. A construção do argumento parte da história como recurso fundamental para compreender o presente, lançando luzes na relação essencial entre as transformações das Teorias Organizacionais e a constituição da Administração Pública como área, desde sua origem até os tempos atuais, marcados pelo gerencialismo. Como ilustração, são apresentados os casos da criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e das transformações recentes do ensino e pesquisa, reforçando a necessidade de ampliar a compreensão do significado e alcance das reformas do aparelho de Estado na contemporaneidade.

Minsky’s Analysis of Capitalist Development

Beginning in the mid-’80s, well after he brought his famous financial instability hypothesis to maturity, Hyman P. Minsky analyzed the evolution of capitalism. This paper proposes a critical reading of this analysis, focusing on the institutional dimension of Minsky’s research. From my point of view, if Minsky’s analysis constitutes more a history of capitalism than a theory of capitalism, this is because of the weak conceptualization of institutions and the absence of a genuine analysis of institutional change. From this perspective, I believe it necessary to clarify and complete Minsky’s institutional analysis. Only by doing so can we take full measure of Minsky’s research on the evolution of capitalism and identify all the repercussions for an analysis of the instability and resilience of the current stage of capitalism.

The Criminality of Wall Street

The current stage of capitalism is characterized by the increased power of finance capital. How to understand the economics of this shift and its political implications is now central for both the left and the larger society. There can be little doubt that a signature development of our time is the growth of finance and monopoly power.This article can also be found at the Monthly Review website, where most recent articles are published in full.Click here to purchase a PDF version of this article at the Monthly Review website.

Culture and Imperialism

This issue of Latin American Perspectives focuses on culture in the age of the mass media. It is directly concerned with both mass culture as propagated by the consciousness industry in the current stage of capitalism and with the possibilities of resistance to such ideological manipulation in Latin American countries, be it on the level of a redirection of mass communications or on that of popular or elite cultural production. In this introduction we propose to provide some historical and theoretical background and to offer a brief summary of the relevant issues dealt with in this special issue. The time-frame of the research and analysis contained in the volume at hand is generally the past two decades. This is a period in which economic change has resulted in the integration of large sectors of the population into the world capitalist system. Older nationalist and populist ideologies have given way to newer ideologies of modernization and development. The crucial problem addressed is the relation of culture to ideology and the manner in which cultural activity reproduces a dominant ideology or, at the other extreme, contests and counters it. Culture in the era of advanced capitalism has often been divided into a series of discriminatory categories such as highbrow and lowbrow, midcult and masscult, elite and popular, high culture and folklore, avant-garde and kitsch, which obviously cannot be taken for granted by critics on the left. Furthermore the introduction of new media, especially television and radio, has brought yet another term mass culture into use, a term which marks a distinction between authentic art and mass-produced commodity culture such as pulp fiction, soap opera, fotonovelas, etc. Obviously the use of terms such as mass and popular culture is not simply a matter of personal preference but involves a number of ideological assumptions which are not easy to recognize since they are frequently embedded in the very structures of university disciplines. Thus, traditionally, literature departments concern themselves with the study of masterpieces divorced from any social and historical context and from the modes of production while, on the other hand, so-called folk and popular culture become incorporated into anthropological and sociological or