Este artigo anuncia e enuncia o conceito de corpo-marcado, para lançar luz a marcas que podem se concretizar nos corpos em meio a diferentes dispositivos. Em especial, debruça-se sobre o dispositivo Escola e professores que nela ensinam para refl etir sobre o tema “corpo e educação”, propondo-se a pensar O que pode um corpomarcado na Escola? Como mobilizar e produzir marcas outras para aumentar a potência de agir? Para isso, assumiu uma prática cartográfi ca para produzir um mapa que pudesse expor, fraturar e problematizar as relações de poder que se constituem, a partir de uma experiência sensível com um grupo de professores, em meio a dois espaços de encontros, o primeiro organizado pela própria escola, o segundo pela primeira autora deste artigo. A produção do artigo assumiu uma política de escrita híbrida, em que línguas espanhola e portuguesa fazem parte de uma mesma composição, por entender que essa forma daria vazão aos afetos que pediam passagem. Como resultado, dá a ver o corpo-marcado como constituído junto a narrativas da modernidade com marcas que podem ser utilizadas de modo a transgredi-las, ao pensá-lo como um epicentro da experiência e, assim, potenciar marcas outras, que permitam a existência e o fl uxo das diferenças.