O presente estudo teve o objetivo de analisar as ações táticas ofensivas da seleção brasileira de futebol feminino durante a Copa do Mundo FIFA® 2019, com 103 sequencias ofensivas que compõem a amostra no decorrer da competição. Para a coleta dos dados, fez-se a observação sistemática dos jogos disponibilizados pela plataforma InStat® e gravados a partir das transmissões televisivas. Todos os dados foram modelados e analisados a partir da linguagem computacional de livre acesso Python 3.7. As variáveis de jogo analisadas foram: tempo de realização do ataque, números de contato com a bola, número de bolas recebidas/número de passes, velocidade de transmissão da bola, local de recuperação da posse de bola, forma de recuperação da posse de bola, local de conclusão da ação ofensiva e desfecho da ação ofensiva. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e os testes de Qui-Quadrado e Kruskal-Walls (p<0,05). Foram verificadas diferenças significativas apenas para as variáveis velocidade de transmissão de bola (p=0,031) e o local de recuperação de posse de bola na variável central defensiva (p=0,047). Com este estudo podemos concluir que a equipe brasileira manteve primou por interceptar as ações adversárias no último terço do campo principalmente pelo corredor esquerdo e em alguns momentos a equipe esperava as adversárias em seu campo de jogo. Também se verificou que a velocidade de transmissão da bola foi fator significante durante a fase de grupos para classificação da equipe.