O artigo apresenta uma análise do perfil dos estudantes ingressantes na universidade, por via de política de ações afirmativas, as demandas à assistência estudantil e a intervenção do assistente social neste âmbito. Discute os critérios do sistema de cotas, considerando as características sociais e econômicas dos estudantes ingressantes no ensino superior em duas universidades federais brasileiras, reconhecendo as desigualdades de acesso que foram impostas à população negra neste nível de educação (SANTOS; SOUZA; SASAKI, 2013). A pesquisa de campo foi orientada por uma abordagem qualitativa e quantitativa. Realizamos estudos bibliográficos e documentais, além de coleta de dados com questionário on-line aplicado aos estudantes bolsistas que ingressaram nas respectivas universidades pelas ações afirmativas e pela ampla concorrência. Mesmo não havendo diferenças de perfil dos estudantes a partir dos critérios das ações afirmativas, há uma diversidade de demandas subjetivas às quais a assistência estudantil e a atuação do Serviço Social ainda não respondem.