Abstract

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio – era uma instituição recém-inaugurada no cenário artístico nacional da década de 1950. Visando a ser palco da arte mais recente, o Museu realizou mostras de arte abstrato-geométrica e também informal. Foi ainda, no Rio de Janeiro, a instituição que aglutinou os agentes da arte concreta e neoconcreta. Ali realizaram-se exposições, palestras e cursos. Duas exposições em particular, a segunda coletiva do Grupo Frente e a I Exposição neoconcreta, são centrais para os estudos sobre a vertente concreta no Brasil. Nesse contexto, é importante pesquisar sobre a Retrospectiva de Alfredo Volpi, organizada por Mário Pedrosa em 1957. Essa mostra foi amplamente abordada pela crítica da época, com textos de Mário Pedrosa, Antonio Bento, Jayme Maurício, José Roberto Teixeira Leite, Manuel Bandeira e Ferreira Gullar. Ao estudar exposições individuais como a de Volpi, pretendemos revelar conexões até então não estudadas na abstração-geométrica vivenciada no Brasil. Considerando-se que Volpi já era um pintor de prestígio, sua participação na vertente concreta reafirmava o valor do movimento. Este estudo buscará reconstituir o debate crítico ocorrido, destacando suas principais linhas de tensão.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call