Abstract

Introdução: A vulnerabilidade, perda da autonomia da mulher em uma sala de parto e as violências obstétricas, como: maus tratos, desrespeito, abusos e negligência realizados pela equipe de profissionais da saúde sofridas por ela. Objetivo geral: Identificar de que forma é reproduzida a violência obstétrica a mulher, o contexto e implicações a sua condição de vulnerabilidade, tendo como objetivo específico: Descrever a importância de elencar estratégias (educação em saúde) e empoderamento a autonomia da mulher, desde o pré-natal até a sala de parto, analisando o cuidado integral durante o pré natal, respeitando os desejos da parturiente, o que atenuariam em situações de violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, de cunho descritivo, do tipo revisão integrativa. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), aonde foram apontadas quatro bases de dados: BDENF; LILACS; MEDLINE; ColecionaSus; os descritores (DeCS) utilizados foram: violência; obstetrícia; educação em saúde; profissionais de saúde. A amostra final foi composta por 9 artigos publicados entre os anos de 2015 a 2019, redigidos no idioma português e após filtrar os critérios de inclusão e exclusão foram utilizados 05 artigos. Na análise de dados foram estabelecidas três categorias: 1: Conceito abrangente de violência; 2: Violência contra a mulher no Brasil e 3: Violência obstétrica. Concluímos que a violência obstétrica praticada contra a mulher pode ocorrer desde o pré-natal até o momento do parto e que a vulnerabilidade as torna suscetíveis as práticas abusivas. Entretanto, o conhecimento adquirido no pré-natal, o vínculo, confiança e segurança criado entre profissional da saúde e paciente as transformam em mulheres capazes de identificar quando não estão sendo tratadas adequadamente o que diminui o índice de violência no parto e aprimorar a gestação.

Highlights

  • Vulnerability, loss of women’s autonomy in a delivery room and obstetric violence, such as mistreatment, disrespect, abuse and neglect by the health professionals'team

  • The final sample was composed of 9 articles published from 2015 to 2019, written in Portuguese and after filtering the inclusion and exclusion criteria, 05 articles were used

  • We conclude that obstetric violence against women can occur from prenatal to childbirth and that vulnerability makes them susceptible to abusive practices

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Summary

Introdução

O conceito isolado de violência pela Organização Mundial da Saúde se expressa como: “Uso intencional de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação” (Krug, Dahlberg, Mercy, Zwi, Lozano, 2002). Segundo o ofício "o MS reconhece o direito legítimo das mulheres em usar o termo que melhor represente suas experiências vivenciadas em situações de atenção ao parto e nascimento que configurem maus tratos, desrespeito, abusos e uso de práticas não baseadas em evidências científicas, assim como demonstrado nos estudos científicos e produções acadêmicas que versam sobre o tema". "entende que a qualidade da atenção obstétrica e neonatal, incluindo o respeito à autonomia das mulheres,o acolhimento e o cuidado seguro e humanizado e condições de trabalho à equipe multiprofissional são fundamentais para redução da morbimortalidade materna e neonatal" (Ministério da Saúde reconhece legitimidade do usodo termo 'violência obstétrica, 2019). E como objetivo específico: Descrever a importância de elencar estratégias em educação em saúde e empoderamento a autonomia da mulher, desde o pré-natal e durante todo seu plano de parto; Identificar como o cuidado integral durante o pré-natal, respeitando os desejos da parturiente atenuam as situações de violência obstétrica

Metodologia
Resultados
Conclusão
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