Abstract

Este artigo visa demonstrar a trajetória síncrona da vida de uma comunidade pobre de Recife e sua líder. Através deste relato, faz-se uma análise das transformações sociourbanas decorrentes da intervenção urbanística sofrida pela comunidade em 2010, das quais resultam inferências sobre a formação do espaço urbano da cidade e de suas relações com os pobres. Utilizou-se a História Oral como metodologia e as memórias e as histórias de vida dos ex-moradores como fontes. Foram utilizados os conceitos de “tática” e “estratégia” de Michel de Certeau para operacionalizar as análises. Este acontecimento pôs em movimento atores sociais, cujas ações e reações não são uniformes nem podem ser previstas ou controladas, mas “fabricam” identidades, deslocam fronteiras e continuam indefinidamente a cartografar a cidade no movimento incessante da história.

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