Abstract

Estudos realizados recentemente abordando a composicao vegetal em ecossistemas de restinga da Regiao Norte Fluminense indicam uma rica diversidade e potencial economico para utilizacao de plantas medicinais e ornamentais. Muitas alteracoes foram promovidas nesse ecossistema pela exploracao economica da regiao, com destaque para o Ciclo Economico da cana-de-acucar que teve na abertura do canal Campos – Macae uma das suas principais consequencias. Embora a restinga englobada pelo Parque Nacional de Jurubatiba tenha um significativo grau de preservacao, atualmente, a exploracao de petroleo na Bacia de Campos se coloca como mais um desafio para a sua preservacao. Tambem as atividades agricolas ameacam as condicoes naturais da restinga devido a possibilidade de escape de defensivos agricolas de areas de plantio para dentro desse ecossistema litorâneo. A utilizacao de biotecnologia vegetal, em especial a cultura de tecidos, pode ser uma alternativa para a utilizacao e consequente valorizacao de especies vegetais com interesse economico presentes na restinga, seja na producao de plantas medicinais ou plantas ornamentais. Um grande esforco tem sido feito por agentes sociais para preservar esse ecossistema, incluindo pesquisadores ligados ao NUPEM. A difusao na rede de ensino sobre as possibilidades de utilizacao dos recursos vegetais da restinga constitui uma forte estrategia de mobilizacao social para preservacao desse ecossistema ameacado.

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