Abstract

Este estudo aborda a variação terminológica no âmbito da Morfologia do português, nomeadamente de termos empregados na análise mórfica. No encalço desse objetivo, pontuamos os principais aspectos conceptuais que consolidaram a Terminologia como uma das disciplinas dedicadas ao estudo do léxico. O corpus do qual extraímos os dados é composto por um conjunto de obras sobre estudos morfológicos da língua portuguesa, a saber: Câmara Jr. (1988), Kehdi (1990), Laroca (2003), Monteiro (2002) e Rosa (2011). Após apresentação de conceitos-chave da Terminologia e da contextualização de aspectos históricos e conceituais relacionados à Morfologia, cotejamos e analisamos, sob a perspectiva da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), os termos a) ‘alomorfe’; b) ‘substituição’ e ‘comutação’; c) ‘vocábulo’ e ‘palavra’ e d) ‘radical’ e ‘raiz’. Dessa forma, constatamos ocorrências de não variação, de sinonímia terminológica, ou variação denominativa, e de variantes formais que poderíamos designar de ‘quase sinônimas’, pois, não obstante haja equivalências em certos contextos, apresentam traços semânticos distintivos e estão condicionadas a critérios discutíveis e não generalizantes. As interferências externas, por sua vez, foram de natureza dialetal, discursiva, interlinguística e cognitiva. No que diz respeito ao tipo funcional, não se identificaram diferenças entre tipos de registros e graus de especialidade, haja vista que as obras pesquisadas são de caráter introdutório.

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