Abstract

Atos criativos derivam de uma potencialidade da condição humana. Compartilhamos com outras espécies atividades necessárias de sobrevivência e gestos básicos de modificação de ambientes. Mas, somente a humana é capaz de alcançar a autonomia, ou seja, a liberdade que conquistamos, quando nossas ações ultrapassam as obrigações da ‘zoé’, da vida limitada à sua dimensão biológica, e certas determinações sociais. Essa potencialidade apenas se torna ato no exercício efetivo da arte do encontro. É no encontro com o outro diverso que temos a chance de sair transformados e ainda abertos a outras transformações. Não há criação inventiva sem elas. Quando bem aprendida e experimentada, a lição de Hannah Arendt sobre a vita activa melhora bastante a qualidade do debate acadêmico e do desenvolvimento científico.

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