Abstract
Em “A poética do espaço” Bachelard apresenta ideias que contribuem a compreensão fenomenológica dos estados meditativos em ioga, meditação cristã e mindfulness (atenção plena). E, por outro lado, de modo transdisciplinar, transpondo-se as fronteiras entre sujeito e objeto de pesquisa, pondera-se que as práticas do êxtase contribuem à compreensão somaestética (cf. Richard Shusterman) das imagens poéticas, ambas experienciadas a partir da totalidade da percepção estético-somática alicerçada no momento presente. As práticas meditativas, interpretadas como experiência somaestética, se aproximam da ponderação de que as imagens poéticas têm um ser próprio, advindo de uma ontologia direta (Bachelard), também alicerçada no momento presente em que elas emergem à percepção estético-somática. Nesta linha de análise, apresentam-se algumas correlações entre imagens poéticas e estados meditativos como experiências somaestéticas, que ficam mais evidentes em temas como o silêncio, a palavra, a imobilidade que abre a totalidade somática a uma experiência do infinito, entre outros.
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