Abstract

“É em nós mesmos que encontramos a unidade da fenomenologia e seu verdadeiro sentido”, diz Merleau-Ponty no prefácio da Fenomenologia da percepção. Amparada na obra do filósofo e, ao retornar a mim mesma como corpo-experiência efetiva de perceber, o objetivo deste texto é apresentar a baixa visão como diretriz fenomenológica de pesquisa para um caminho acadêmico na filosofia. Deparando-me com os limites do trabalho do teórico francês, tanto em termos fenomenológicos, quanto em abordagens sobre deficiência, indico um recente subcampo chamado de “fenomenologia crítica”, integrado por filósofas da deficiência, entre outros.

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