Abstract

A artista norte-americana Barbara Bloom, desde meados dos anos 1970, tem construído sua investigação a partir de uma grande diversidade de meios artísticos, ao realizar interlocuções frequentes com os campos da fotografia, do cinema, da literatura, da música, da propaganda e do design. O presente artigo tem como objetivo compreender a aproximação da artista ao universo do design contemporâneo a partir da análise do trabalho intitulado Weimar, past… future, and now? [A chocolate box about Weimar], datado de 1995. A análise foi construída à luz da noção de “design total”, desenvolvida por Hal Foster no início da década de 2000, e a partir da comparação entre as estratégias adotadas pela artista e alguns princípios de funcionamento do design comercial, explicitados pelo guia “Princípios Universais do Design” escrito por William Lidwell, Kristina Holden e Jill Butler. Como resultado, evidencia-se as formas como o trabalho de Bloom assimila e mimetiza os modos de atuação do design comercial a fim de subvertê-lo e redirecioná-lo, com o propósito de despertar no espectador uma visão mais distanciada e questionadora sobre sua própria realidade cotidiana.

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