Abstract

Partindo de vivências e inquietações sobre as condições de ensino de Arte na rede estadual de ensino no Paraná, o presente artigo tem por objetivo relatar um processo de pesquisa cartográfica já finalizada e elaborar uma análise, sustentada na articulação entre o pensamento dos filósofos Jacques Rancière, Gilles Deleuze e Félix Guattari, bem como na aproximação com Villém Flusser, que tenciona as concepções vividas e apresenta horizontes possíveis. Para isso, partimos da distinção entre ato criativo e ato produtivo para pensar em estratégias de transformação de um ensino precarizado em um ensino emancipador, propondo a reconquista da poesia, da potência do ato criativo descompromissado com as demandas produtivas, enquanto estratégia de reestruturação das condições de ensino de Arte. O percurso realizado desembocou num projeto de saídas da escola que reelaboraram as noções de ensino e aprendizagem e proporcionaram relações outras com o fazer artístico.

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