Abstract

A história do mundo está escrita em línguas imperiais como português, espanhol, inglês e francês. Estes idiomas de prestígio internacional são também línguas colonizadoras, e nisso se implica uma forte relação com difusão, produção, tradução e poder, a isso chamamos de geopolítica da linguagem. A área da tradução, tanto quanto os estudos da linguagem, é um importante campo de pesquisa e produção dentro da diegese internacionalista que decorre da república internacional das letras. O empenho tradutório está, na verdade, circunscrito tanto na ampliação de um mundo anglófono quanto no âmbito resistente que propõe a constante aproximação de línguas menos hegemônicas. Esta segunda situação é certamente o caso de Luciano Dutra, que se mudou para Islândia inspirado pelas referências nórdicas de suas leituras de Borges. Nas terras gélidas onde se originaram as sagas islandesas, Luciano Dutra se tornou fluente no islandês, idioma pouco frequente em cursos de língua ou livrarias, e, mais que isso, se tornou tradutor de islandês-português. Nesta entrevista, Luciano Dutra compartilha um pouco desta vivência nórdica e de sua experiência como um tradutor fora do eixo.

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