Abstract

A cidade do Rio de Janeiro é conhecida por sua beleza exuberante e sua cultura única. Pelo menos entre os brasileiros, a cidade também se destaca por suas características dialetais, das quais a realização alveopalatal do –s pós-vocálico é provavelmente a mais notável. No dialeto carioca, –s pós-vocálico é geralmente pronunciado como os sons alveopalatais [ʃ] e [ʒ], diferente das pronúncias alveolares [s] e [z], mais comuns em alguns outros dialetos do português brasileiro. Em vista disso, o objetivo do presente estudo foi analisar a variação de –s pós-vocálico no referido dialeto para saber quais são os fatores linguísticos e sociais mais relevantes para a ocorrência desse fenômeno de variação. Seguindo os princípios da sociolinguística variacionista, foi analisada a influência de duas variáveis linguísticas – idade e gênero – e duas variáveis não-linguísticas – contexto sonoro seguinte e tipo silábico. Depois da análise dos dados com o VABRUL, constatou-se que tipo silábico e idade foram os grupos de fatores com influência mais significativa para a ocorrência de [ʃ] e [ʒ]. Contexto sonoro seguinte e gênero foram descartados como insignificantes.

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